Seletividade Alimentar no Autismo

A seletividade alimentar é caracterizada pela recusa alimentar, baixo apetite, desinteresse pelo alimento, repertório restrito de alimentos. É comum pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresentarem dificuldades em relação à alimentação, já que recebem interferência direta de estímulos sensoriais. Tais indivíduos podem apresentar comportamentos seletivos, restritivos e ritualísticos que acabam afetando diretamente seus hábitos alimentares ocasionando desinteresse e recusa alimentar. Atualmente é classificada como Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo (TARE).

O tratamento será realizado com uma equipe multidisciplinar, que pode incluir fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, nutrólogos e psicólogos.

O terapeuta ocupacional será responsável por oferecer estímulos táteis e o contato com diferentes texturas, apresentação de novos alimentos e treino motor. Na estimulação, todos os sistemas são trabalhados, sendo eles o olfato, audição, visão, paladar, proprioceptivo e vestibular. A família tem um papel importante no tratamento e, umas das formas que pode auxiliar é seguir as orientações profissionais para que, aquilo que a criança vem fazendo em terapia, seja reproduzido em sua casa e, assim, conseguirmos um maior sucesso no tratamento.

Atitudes que também podem auxiliar a criança durante o tratamento são: deixar que a criança leve brinquedos à boca, incluir ela na preparação do alimento, deixar que explore os alimentos com as mãos, organizar uma rotina alimentar e, principalmente, não forçar nenhum tipo de alimento.

É importante salientar que, independente de qualquer diagnóstico, para crianças com seletividade alimentar o ideal é buscar orientação de profissionais e criar uma rotina agradável na hora das refeições.

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