Setembro Amarelo: A Importância de Falar sobre a Saúde Mental

Cuidar da nossa saúde não se restringe a apenas procurar um médico no momento que adoecemos, cuidar da saúde é ter hábitos saudáveis para que ela não venha a nos faltar. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o conceito de saúde é um completo estado de bem-estar físico, mental e social e, dessa forma, merece atenção em todas as suas vertentes.

Nesse contexto, podemos categoricamente afirmar que: Não existe saúde sem saúde mental!

Porém, infelizmente, o cuidado com a saúde mental por muito tempo sofreu grande preconceito, quem nunca ouviu termos pejorativos associados à saúde mental? ou ainda o estigma que psicólogo é coisa de louco ou supérfluo?

Todo esse preconceito e desvalorização com a saúde levou nossa sociedade para além de adoecimento, nos levou para os diferentes conflitos pessoais, interpessoais e profissionais advindos de inabilidades dos indivíduos em lidar com suas emoções.

Nesse sentindo trazemos a importância da campanha do setembro amarelo como mês de valorização da vida e prevenção ao suicídio, realizada no Brasil desde 2015 pela Associação Brasileira de Psiquiatria em parceria com o Conselho Federal de Medicina. A campanha do setembro amarelo busca debater, mais fortemente no nesse mês, sobre as psicopatologias e cuidados com a saúde mental a fim de quebrar os tabus referentes a essa temática e trabalhar com seriedade a prevenção o suicídio que deve ocorrer todos os meses do ano.

Compreender que o suicídio não tem apenas um evento causal, mas motivos multifatoriais permite que desassociemos essa atitude com o estigma de um ato de fraqueza e possibilita maior manejo com a dor do outro, evitando assim, comparações referentes à intensidade de sofrimento, oportunizando acolhimento adequado e direcionamento necessários.

Além disso, a pessoa que pensa em suicídio, apresenta atitudes prévias (mesmo que sutis) que podem ser percebidas, por isso, atente-se a:

· Mudança repentina de comportamento;

· Isolamento;

· Falas como: quero sumir, vontade de dormir para frente, não sou suficiente, entre outras;

· Falta de autocuidado;

· Ausência de projetos futuros, entre outros.

Ao perceber algum desses comportamentos, ofereça uma escuta empática, através da compreensão e validação dos sentimentos, sem julgamentos e orientando a busca por um profissional adequado.

Lembre-se, a pessoa que tem ideações suicidas, não quer tirar a vida, mas sim, livrar da dor que está sentindo.

Aline Cristina Gavioli e Thaise Fernanda Mendes Soares

Psicóloga Psicóloga

CRP 06/164909 CRP 06/128703

Clinica Confortável Mente

(16) 21210704

Rua Capitão Adão Pereira de Souza Cabral, 467

Centro – São Carlos-SP

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